A hora e a vez da inteligência artificial na escola
Precisamos rapidamente compreender as contribuições efetivas que a Inteligência Artificial (IA) pode trazer para as práticas escolares. Com foco na autonomia docente e discente, e numa IA sempre explicável, podemos ajudar a indústria a desenvolver produtos realmente inteligentes.
Texto: Moisés Zylbersztajn
Tecnologias têm apoiado o desenvolvimento do trabalho pedagógico desde o aparecimento da escola como instituição. Elas potencializam a capacidade didática e ampliam o repertório de professores e o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem do aluno. Uma esferográfica ampliou o acesso das populações ao registro sistemático em sala de aula. A computação em nuvem permitiu o acesso ubíquo a produções individuais e coletivas. O livro didático organizou o conteúdo específico de uma disciplina para apoio ao estudo individual e coletivo. Softwares de simulação, no campo das ciências, ampliaram a compreensão de fenômenos naturais. Um aplicativo digital de apoio ao ensino de matemática, que reúne centenas de situações-problema com soluções e feedbacks programados, pode contribuir para o domínio conceitual e operativo do conteúdo. Um sistema de gestão de provas com questões objetivas, programado para oferecer correção imediata ao aluno e produzir painéis de análise para o professor, também contribui para o aprimoramento das práticas de ensino-aprendizagem.
Todas essas soluções educacionais existem sem que seja necessário utilizar-se de inteligência artificial (IA) e são todas muito úteis às práticas pedagógicas. Por que então propor soluções baseadas em IA nessas práticas? O que tais soluções impregnadas de aprendizado de máquina trazem de benefício adicional às soluções digitais existentes? O que há de novo? Qual é o impacto da IA na educação formal?
As aplicações, baseadas em IA, que se aproximarão cada vez mais das escolas devem impactar sobretudo na automação da avaliação e na personalização da aprendizagem (luckin, 2022). É importante que os educadores estejam atentos a essa automação e a essa personalização para evitar a mecanização do ensino e da aprendizagem. Será preciso reconhecer os recursos que permitirão a professores e alunos encontrar na IA um assistente relevante disponível para aprender conosco, mais do que um instrumento pronto para nos ensinar. Como tirar proveito dessa tecnologia sem sucumbir a sua lógica?
Há pelo menos três razões para que os educadores se dediquem ao estudo e aos impactos da IA. Inicialmente, o papel da educação e da escola deve ser o de transformar a vida, em toda a sua complexidade, em objeto permanente de estudo. A escola permite esse recuo excepcional (maschelein, 2013) que retira a criança e o jovem do convívio familiar e laboral para fruir, decifrar e construir compreensão e possibilidade de transformação sobre a vida, o conhecimento e o mundo. Portanto, trazer a IA para a escola significa torná-la um conteúdo a ser estudado. É imperativo que possamos todos compreender sua formulação, seu desenvolvimento e seus possíveis impactos. Antes de usá-la, ou através de seu uso, é preciso desmistificá-la. Para evitar um uso instrumental das tecnologias digitais no ensino, entendendo-as como neutras e impedindo uma apropriação crítica, é preciso, sobretudo, aprender sobre elas (buckingham, 2022). A IA deve aparecer nos currículos escolares não como um modismo, mas como mais uma manifestação humana relevante e crítica. Deve também fazer parte da formação docente.
Em seguida, a IA pode contribuir para um ensino voltado à autonomia do estudante, um ensino que privilegia a autorregulação da aprendizagem, que possibilita ao aluno reconhecer seu processo cognitivo, construir estratégias para avançar e consolidar esse caminho usando a metacognição como modo natural de aprendizagem ao longo da vida. Conhecimento robusto, que se transfere para novas situações, dura ao longo do tempo e pode facilitar o aprendizado futuro (aleven, 2013). Soluções baseadas em IA poderão ser assistentes capazes de acompanhar o raciocínio e a produção de alunos e professores e interagirem dinamicamente com esta produção, ampliando-a, revelando novas nuances, produzindo aproximações sucessivas ao conhecimento e sugerindo ideias. Mais do que soluções de IA preditiva, precisamos desenvolver uma inteligência artificial aprendiz, que aprende com seu interlocutor, ampliando seu repertório e sua autonomia cognitiva.
E finalmente, o lançamento do ChatGPT. O chat-bot, do grupo dos grandes modelos de linguagem (LLM), usando técnicas de redes neurais profundas para encontrar padrões de grandes conjuntos de textos e relacionando-os com perguntas e diálogos interpretados, gerando respostas, foi desenvolvido pelo laboratório de pesquisa OpenAI e disponibilizado à experimentação pública em 30 de novembro de 2022. O advento do ChatGPT aproxima a IA do grande público ao permitir interação por meio de diálogo, ou seja, inova ao propor uma solução com interface baseada em linguagem natural – elemento-chave na comunicação humana. Imaginemos nossas pesquisas, indagações e produções que podem agora ser apoiadas pelo ChatGPT. As respostas oferecidas pelo chatbot parecem, por vezes, tão razoáveis e humanas que poderiam levar-nos a confundi-las com “intervenções conscientes” quando são somente arranjos probabilísticos de conceitos, palavras ou frases encontradas em sua base de dados. Esse acontecimento no desenvolvimento tecnológico colocou definitivamente a IA no cardápio da formação pedagógica e na formação dos nossos jovens.
Preparando a escola para a chegada da ia
Seguindo na reflexão sobre a construção da cultura de gestão cooperada entre o professor e as agências digitais “inteligentes” (lemos, 2014), ampliando as perspectivas de formação desses professores na gestão, apoiada por esses agentes, da aprendizagem de seus alunos, vale observar as características da cultura escolar e da cultura docente que, embora submetidas a validações nacionais unificadas, sempre evoluem de modo distinto. O professor terá interesse e estará capacitado a, através dos sistemas baseados em modelos de aprendizado de máquina, utilizar e aprimorar soluções que aliviem sua carga de trabalho avaliativo, testando as correlações que acredita necessárias? Poderá o professor avaliar e validar as correlações estabelecidas pelo sistema entre atividades avaliativas, rubricas, sequências didáticas, questões, habilidades e evidências, aprimorá-las e editá-las? O sistema apresenta ao professor as evidências de aprendizagem que estão pressupostas para validação das avaliações, da personalização e do avanço do aluno conforme suas interações no sistema?
A qualidade do debate evoluiu ao longo destes cinquenta anos. Passamos a superar a visão do tecnomessianismo e tecnocatastrofismo para uma visão de maior reflexão teórica também a partir da prática, como sustentam Almeida e Moreira (2018). Mas a reflexão acadêmica não alcança o professor. Na área pública, adotamos estratégias considerando definições centralizadas, induzindo pouca autonomia da escola, do município e, por vezes, do próprio estado e “incorporamos sugestões menos apropriadas ou ideais para, pragmaticamente, dotar de movimento a proposta” (parra et al., 2018). Na rede privada, invade-se a realidade do professor e “para além dos discursos, parece faltar um compromisso diário, também nas universidades, de valorização dos professores e da sua profissão (nóvoa, 2018).
Em particular, rótulos recentes da tecnologia educacional (selwyn, 2015) – por exemplo, aprendizagem adaptativa, metodologias ativas e pensamento computacional – tendem a ocultar formas contestáveis de reducionismo, como a discussão sobre a educação a uma discussão sobre a aprendizagem e determinismo tecnológico.
Postman propõe um conjunto de perguntas que questionam, de um modo original, o caminho aparentemente inexorável da inserção tecnológica na vida.
- Qual é o problema para o qual a tecnologia será solução?
- De quem é o problema?
- Quais novos problemas serão criados com a resolução do problema inicial?
- Que pessoas e instituições serão mais prejudicadas por essa nova tecnologia?
- Que mudanças de linguagem estão sendo promovidas por essas novas tecnologias?
- Quais redirecionamentos de poder econômico e político podem resultar dessa nova tecnologia?
- Quais usos alternativos poderiam ser feitos da tecnologia?
Segundo Selwin, a tecnologia não é neutra e sempre favorece fins específicos enquanto obscurece outros. As tecnologias são produtos de uma indústria em expansão e que envolve muitos interessados, dentre os quais se destacam as grandes editoras, os conglomerados educacionais e os grandes players (ferreira, 2016). A ideia da tecnologia como ferramenta estimula o que Morozov chama de “solucionismo tecnológico”, que é o inebriamento pela ferramenta-solução que passa a ficar, quando incorporada, à procura de um problema para resolver (morozov, 2020).
Cada vez que o “digital” é usado como modificador ou termo qualificador em qualquer um dos sentidos sugeridos acima, ele exerce um efeito normativo. Em primeiro lugar, o digital sinaliza progresso, desenvolvimento e mudança. Cidadania, alfabetização e direitos não são propriedades fixas, mas estão consagrados na lei, nas normas sociais e nas práticas sociais. Quando o modificador digital é adicionado, tais práticas parecem estar em fluxo e não podem mais ser compreendidas sem referência ao digital (pangrazio, sefton-green, 2021). E agora, com a chegada da inteligência artificial?
O Ministério da Educação dos Estados Unidos lançou em maio de 2023 um conjunto de recomendações a educadores e agentes públicos sobre a IA e o futuro do ensino e da aprendizagem. A publicação convoca educadores, que já estão submetidos aos algoritmos baseados em aprendizado de máquina em suas vidas pessoais e, em muitos casos, na própria sala de aula, a buscarem referências e se prepararem para a intensificação do uso desses algoritmos nas práticas escolares.
O documento articula três razões para justificar sua publicação: (1) a IA pode permitir, especialmente na educação pública, alcançar prioridades educacionais de maneiras melhores, em larga escala e com custos mais baixos; (2) a urgência e a importância surgem por meio da conscientização dos riscos no nível do sistema e da ansiedade sobre potenciais riscos futuros, e (3) a urgência surge devido à escala de possíveis consequências não intencionais ou inesperadas.
Após o documento, várias questões foram dirigidas aos educadores para reflexão sobre a adoção ou possibilidades de adoção de soluções baseadas em IA:
- Até que ponto a IA permite a adaptação dos pontos fortes dos alunos e não apenas aos déficits? A IA está permitindo melhor suporte para alunos com deficiência e alunos de inglês?
- Como os jovens estão sendo envolvidos na escolha e uso da IA para aprendizagem?
- A IA está levando a atividades mais restritas (problemas de matemática processual) ou a atividades mais completas, como as atividades destacadas no Plano Nacional de Tecnologia Educacional (NETP), que enfatiza recursos como aprendizado personalizado, aprendizado baseado em projetos, aprendizado de visualizações, simulações e realidade virtual, bem como aprendizagem em toda a escola, comunidade e ambientes familiares?
- A IA apoia o aluno como um todo, incluindo as dimensões sociais da aprendizagem, permitindo que seja participante ativo em pequenos grupos e aprendizagem colaborativa?
- Quando a IA é usada, a privacidade e os dados dos alunos são protegidos? Os alunos e seus tutores são informados sobre o que acontece com seus dados?
- Quão fortes são os processos ou sistemas para monitorar o uso de IA pelos alunos para bloquear vieses ou outras consequências indesejáveis do uso de IA pelos alunos?
- Estão disponíveis pesquisas ou avaliações de alta qualidade sobre os impactos do uso do sistema de IA para aprendizagem do aluno? Sabemos não apenas se o sistema funciona, mas para quem e em que condições?
Uma experiência internacional
Os pesquisadores do departamento de Learning Science, da University College of London, liderados pela professora Rose Luckin, desenvolveram um framework (tabela a seguir) que pode ajudar gestores nas instituições de ensino a refletir sobre como se apropriar de soluções baseadas em IA. Inicialmente, colocam-se algumas questões básicas como: “No que somos bons e no que as máquinas são boas? Como humanos e máquinas podem operar juntos? Quais são as possibilidades e restrições da IA na aprendizagem e no ensino? Como as tecnologias de IA podem ser integradas na sala de aula?” (kent e du boulay, 2021).
1. Educar e entusiasmar
Envolver toda a equipe da sua organização em aprender sobre IA. O que é? O que pode e o que não pode fazer? Como pode ajudar na escola? Até agora, os professores estão numa posição semelhante à da maioria do público. A IA era uma área “muito ocupada para incomodar” que eles talvez não tenham entendido ou particularmente confiaram, deram prioridades a outras áreas e não sentiam grande pressão em compreender. Com a tecnologia educacional sendo priorizada durante a pandemia, houve uma mudança. A IA está cada vez mais vista como uma ferramenta valiosa para o ensino e a aprendizagem, e um componente do conhecimento que as pessoas precisarão para se desenvolver.
2. Ajustar e aprimorar
Concentrar o pensamento em determinado desafio enfrentado pela organização e considerar se é mesmo algo que a IA pode resolver. Existem recursos na estrutura da escola para ajudá-lo a mergulhar profundamente em seu desafio e trabalhar para filtrar o que pode e o que não pode ser feito e como a IA pode ajudar.
3. Identificar
Ao decidir o desafio a ser enfrentado, você e seus colegas devem analisar os dados já conhecidos. É provável que seus dados atuais estejam espalhados por toda a sua organização e você pode não ver imediatamente a riqueza sobre a qual está sentado, portanto investir tempo identificando-os e tornando-os adequados para o propósito será recompensador a longo prazo.
4. Coletar
Coletar novos dados no que se refere a seu desafio. Isso pode envolver métodos de captura, como pesquisas e entrevistas, mas deve ser feito de forma ética, com consideração pelas pessoas e sensibilidades envolvidas. Você deve garantir que qualquer viés não se infiltre no conjunto de dados para evitar distorcer seus resultados para todo o processo.
5. Aplicar
Aplicar técnicas de IA aos dados e analisar os resultados que surgem. Embora pareça que isso seria a parte crítica do processo, apenas 20% do seu tempo será investido nisso. Os outros 80% vão ser utilizados com a identificação, limpeza e coleta de todos os dados que alimentam a IA.
6. Aprender
Analisar os resultados de sua IA aplicada aos dados do desafio e aprender com eles. Essa é a etapa mais valiosa, pois as descobertas do processo ajudarão não apenas a moldar uma abordagem ou solução para o desafio, mas irão ajudá-lo a entender o seu desafio de uma forma totalmente nova.
7. Reiterar
Olhar para as descobertas e voltar para o passo 2 para verificar se seu desafio e sua IA são tão específicos e informativos quanto possível. Lembre-se de que a IA sozinha raramente produzirá uma solução. A IA combinada com a inteligência humana trabalharão juntas para alcançar uma solução.
Mas por que alguns temem a IA na escola?
Os temores são razoáveis. A quantificação e os sistemas autônomos podem representar uma nova onda de recursos poderosos para rastrear, controlar e quantificar a atividade humana, mas oferecem pouco para avançar o ensino e o aprendizado cotidianos em direções produtivas. Esse medo é justificado em nossa era pós-Snowden de vigilância generalizada e violações de dados pós-Cambridge Analytics. Em parte, porém, esse medo também nasce da falta de consciência sobre as diversas formas que o learning analytics e a IA aplicados à educação assumem, o que é igualmente compreensível – para quem está de fora, essas são tecnologias novas e opacas.
“Segue-se que, se não queremos ver alunos, pais e sindicatos preocupados protestando contra a IA na educação, precisamos comunicar com urgência em termos acessíveis quais são os benefícios dessas novas ferramentas e, igualmente, quão seriamente a comunidade está se envolvendo com seu potencial de ser usado em detrimento da sociedade” (luckin, 2019).
Projetos como o No Child Left Behind nos Estados Unidos (2001), as crises dos sistemas nacionais de educação, os avanços das provas internacionais na avaliação externa e outros eventos de caráter global impulsionam a preocupação com a responsabilidade e o uso mais intensivo de dados nas instituições escolares. Cunha-se o termo DDDM (Data-Driven Decision Making). Aliado a isso, a produção sem precedentes de dados de aprendizagem e de produção didática de alunos e professores nas plataformas digitais, aceleradas pelas tentativas de ensino remoto e híbrido durante a pandemia (2020-2022), cria situações absolutamente inéditas para o uso de dados educacionais na tomada de decisão (dogan, 2021).
Se não queremos ver alunos, pais e sindicatos protestando contra a IA na educação, precisamos comunicar com urgência quais são os benefícios dessas novas ferramentase, igualmente, quão seriamente a comunidade está se envolvendo com seu potencial de ser usado em detrimento da sociedade”
Rosemary Luckin
Devemos analisar esse movimento com atenção. Dewey já nos alertava, em 1940, para a simplificação embutida em análises das ciências exatas como modelo para a compreensão do humano, eliminando traços distintivos desse humano (schelling, 2021). Ele argumentava que a “ciência da educação” é particularmente complexa e multifacetada, e fatores passados e presentes influenciam fortemente em quaisquer conclusões que se busca obter. Ele almejava uma ciência flexível e responsiva, que reconhecesse as dimensões lineares e não lineares do crescimento educacional, social e moral do indivíduo.
Mas mesmo diante de fatores como neoliberalismo, controle, big data, ensino híbrido e crises dos sistemas educacionais públicos, podemos produzir muito com os sistemas de análise baseados em IA que, por isso, merecem nosso estudo crítico e nossa atenção permanente.
A capacidade de calcular um valor numérico para representar o progresso de um indivíduo ou de uma instituição, até mesmo de um país, agora é fundamental para políticas e práticas baseadas em evidências. O contraponto a “valorizar o que medimos” é, obviamente, “o que conta nem sempre pode ser medido e o que é mensurável nem sempre conta”. Todas as instituições, a educação não sendo exceção, há muito lutam com a tensão de que as poderosas abstrações fornecidas pela análise quantitativa também perdem detalhes vitais à medida que o contexto é removido. Isso é o que torna o design de métricas para avaliar a qualidade de processos e resultados humanos diferenciados (como ensino e aprendizagem) tão controverso. (luckin, 2020)
Moisés Zylbersztajn é pedagogo especializado em educação digital. Coordenou, por 16 anos, o núcleo de educação digital do Colégio Santa Cruz em São Paulo. Mestrando em Inteligência Artificial e Educação pela PUC-SP, aproveita a experiência de ter vivido muitas ondas de tecnologia chegando à escola para interpretar este movimento que o advento do ChatGPT parece desvelar.
Para saber mais
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