A cor do narizinho mais querido do Brasil
As aventuras e reinações literárias de Monteiro Lobato rendem bons debates. Vamos adentrar as porteiras do Sítio do Picapau Amarelo e conhecer mais sobre alguns dos personagens mais queridos da literatura brasileira.
Texto: Pedro Bandeira | Ilustração: Pedro Correa
Passadas sete décadas da morte de Monteiro Lobato, estamos cansados de ouvir um furioso alarido de detratores procurando destruir sua memória:
— Racista!
— Eugenista!
— Supremacista branco!
Está bem, está bem! É verdade que Lobato fez afirmações absurdas, chegando, em uma carta para o médico Arthur Neiva, a defender a criação, no Brasil, de um similar da criminosa Ku-Klux-Klan. Barbaridade! Sim. Também é verdade que, pretendendo fazer humor, ele pôs na boca de pano da boneca Emília desaforos racistas impiedosos contra a pobre Tia Nastácia. Mas terá José Bento Monteiro Lobato sido somente isso? O que é uma pessoa? É uma só? Creio que não. Para mim, cada um deve ser avaliado pelo conjunto de suas ações, de seus feitos, de suas ideias. Se, ao final da análise, a balança pender para o lado mais obscuro, tudo bem, ou tudo mal: posso concluir que esse analisado terá sido uma pessoa má.
E Lobato? Quantos Lobatos e quantos Monteiros há em sua trajetória? Será que a maior parte do que ele nos legou foi ódio? Tenho certeza de que não, mas não pretendo discutir nem defender o lado sombrio de sua personalidade multifacetada. De que adianta argumentar que na primeira metade do século XX o mundo era racista? Que o Brasil era racista? (Ah, e não é mais?) Que por aqui, até a 2a Guerra Mundial, a Alemanha nazista gozava do maior apoio? Que os descendentes de africanos arrastados à força para cá jamais foram plenamente emancipados? E que só aos poucos nossa sociedade vem discutindo modos de fazer com que, na prática, a afirmação de que no Brasil todos são iguais venha um dia a corresponder à verdade?
Dou um pequeno exemplo de tal racismo: um amigo meu, o falecido Rubens de Barros Lima, contou-me que, nos tempos em que foi diretor da extinta Companhia Editora Nacional, numa conversa com Octalles Marcondes Ferreira, o fundador da editora, e outros três diretores, concluíram que um livro de receitas poderia ser um sucesso editorial. Assim nascia Dona Benta – Comer bem, publicação famosa até hoje, cuja capa contou com o talento de Augustus, um dos ilustradores dos livros do Sítio do Picapau Amarelo. Na vistosa capa, vemos Dona Benta erguer um cheiroso bolo observada por seu neto Pedrinho (um menino loiro como um inglesinho da gema). “Mas como? – argumentou-se. – Dona Benta era uma intelectual que nem entrava na cozinha! A cozinheira do Sítio era Tia Nastácia!”. E essa objeção foi calada pelo próprio Octalles: “Ora se eu puser uma negrona dessas na capa, ninguém vai comprar esse livro!”.
Mas não é esse aspecto lobatiano que eu abordarei. O que eu quero mostrar é o bem que Lobato fez a mim, o escritor Pedro Bandeira. Eita, Lobato velho de guerra! O pai de todos, o fura-bolos e o mata-piolhos de uma mão da qual eu adoraria ter sido pelo menos o mindinho, mas de onde só consegui tornar-me o “seu-vizinho”. Desde pequeno confesso-me um “filho de Lobato”. Depois de tornar-me escritor, muitas vezes retornei a seus livros e, a cada releitura, minha admiração por seu talento só aumentou. Quando eu o lia e relia, cada vez encontrava mais razões para amar suas histórias. Isso porque sempre o li, primeiro como admirador, e em seguida como aprendiz.
Não sei quantos autores podem gabar-se de terem sido, ao mesmo tempo, o maior autor infantil de seu país em todos os tempos e também o maior contista para adultos de sua geração. Desculpem, mas, para ocupar o ponto mais alto desses dois pódios, só posso citar Monteiro Lobato. Sem o trabalho dele, não sei como eu e tantos outros autores para crianças teríamos nos formado.
O fazer literário lobatiano
Monteiro Lobato sem dúvida foi um leitor voraz dos clássicos infantis e juvenis. Leu Perrault, os Grimm, Andersen, Carroll, Barrie, Poe, Twain, Swift, Defoe, apaixonou-se pelo cinema nascente (principalmente pela cena muda) e isso se percebe em seus livros. Seu retumbante sucesso, a partir de dezembro de 1920, com A menina do Narizinho Arrebitado, levanta âncora de carona a bordo de Alice no País das Maravilhas e deixa sua criatividade navegar no leito do seu próprio rio de fantasia.
Carroll fez Alice adormecer ao ouvir sua irmã lendo um livro e criou sua imortalidade ao descrever brilhantemente o que ocorre com os sonhos: imagens, lugares e situações sem lógica alguma que se sucedem e se avolumam aos borbotões. Seguindo essa trilha, Lobato faz Narizinho pegar no sono à beira de um riacho e logo sentir um peixinho dourado e um besouro cascudo andarem por seu nariz para, em seguida, sem qualquer ajuda mágica, encontrar-se do mesmo tamanho do peixinho e, “de braço dado com ele”, passear por dentro de um regato onde, ao lado de sardinhas e traíras, vivem baleias, tubarões, beija-flores e aranhas. Carroll teve de inventar biscoitos e líquidos mágicos para justificar o encolhimento de sua Alice, mas Lobato, num lance de gênio, encolheu sua personagem sem mais delongas, sem explicações, intuindo (e acertando na mosca!) que as imaginações infantis não precisam de justificativas lógicas. Ora, ora, a lógica na fantasia! Quem precisa disso?
A partir daí, tudo é reflexo da imaginação sonhadora da menina de 7 anos: sua boneca de pano consegue falar, um caramujo cura todas as doenças, uma aranha costura vestidos belíssimos, um sabugo vira um sábio de cartola, um leitão fala bobagens, um burro filosofa, um rinoceronte gramatiqueia, toda a mágica acontece com as mentes dos pequenos brasileiros acompanhando o poder da imaginação do autor. Emília fala porque assim a imaginou Narizinho e tudo o mais é produto de sua criatividade, desde o dragão da Lua até o pó de pirlimpimpim. Emília, Visconde, Rabicó, Quindim, o Burro Conselheiro e Faz-de-Conta são criações da inventividade de Narizinho.
E o menino Pedrinho? É o mais fraco de todos os personagens do Sítio. Não pensa nada, não imagina nada, nada resolve. É uma empada! Até no livro criado para dar-lhe protagonismo ele não serve para coisa alguma. Em Caçadas de Pedrinho, o menino se propõe a matar uma onça que assombra os sitiantes ao devorar-lhes os leitões e parte à caça com Narizinho, Emília, o Visconde e o porquinho Rabicó. Mas é só, pois é a fome do leitão que descobre o esconderijo da onça e são os besourinhos da Emília que denunciam os planos de vingança dos animais ferozes. E, mais tarde, será também da boneca a ideia das salvadoras pernas de pau e das granadas de vespas para livrar a todos do ataque das feras vingadoras.
Pedrinho é figurante. Até em O saci, seu papel é ouvir sobre diferentes entidades do folclore brasileiro, de norte a sul do país. Anos depois, na certa por pena de seu personagem, Lobato faz o menino proibir Narizinho de participar de Os doze trabalhos de Hércules e lá parte ele para a Helade só para assistir Emília e Visconde liderarem as aventuras. Provindo da “capital” para o “isolamento” do sítio, Pedrinho se deixa levar pela imaginação da prima e tudo o que faz durante as aventuras é enfurecer-se com os perigos ameaçando-os com “bodocadas”, como no Vale do Paraíba eram apelidadas as “estilingadas”. Lobato errou quando criou um personagem que, vivendo na cidade, dela nada traz, nenhuma informação urbana, dos progressos, de sua escola, nada! Ele age como se tivesse nascido e sido criado naquele sítio. Esqueçamos Pedrinho.
Voltemos a Narizinho. Muito antes de a psicologia mapear os cérebros infantis em seu desenvolvimento, Lobato já intuía o que se pode chamar de “menina”. Alguém que não mais é uma criança e que ainda não se pode chamar de pré-adolescente. Narizinho é o perfeito quadro do que foi, é e sempre será uma “menina de 7 anos”. Ele observou que essa é a idade da imaginação solitária, da criação ermitã de mundos maravilhosos, o momento em que se começa a aprender a ler e, genialmente, adivinhou que a menina traria para dentro de si (o espaço mágico do sítio) os personagens dos mundos de aventuras e de fadas dos livros que agora é capaz de ler. Brilhante! E é por isso que, em Reinações, ocorre a invasão de todos os personagens dos Grimm, de Andersen, de Perrault, de Barrie, das Mil e uma Noites, de tudo o que existia na Literatura infantil do seu tempo – tudo são as leituras de Narizinho! E, então, é lógico que uma menininha de 7 anos fosse apresentada à grande novidade do cinema mudo e “traria para o sítio” o Gato Félix, o caubói Tom Mix, Shirley Temple e o marinheiro Popeye! Sim! Os personagens virem a habitar o Sítio do Picapau Amarelo equivale a eles instalarem-se na imaginação fervilhante de Narizinho, da mesma forma como se mudaram de malas e bagagens para a minha pequena e solitária imaginação e para o imaginário das crianças do meu tempo!
De tudo, Lobato lançava mão: numa história eslava contada de avó em avó, um menino chamado Piotr sai à caça de um perigoso lobo acompanhado apenas de um gato, de uma pata e de um passarinho. Mais ou menos ao mesmo tempo em que Lobato (1924) inspirava-se nesse conto para criar A caçada da onça, Sergei Prokofiev compunha sua famosa suíte Pedro e o Lobo, sem que um soubesse dos planos do outro… Mais tarde, em 1931, Lobato viria a ampliar A caçada da onça para publicar Caçadas de Pedrinho, introduzindo o episódio da vingança das feras e da defesa com as pernas de pau, rematando com o episódio da não caça ao rinoceronte, descaradamente chupado de O rapto do elefante branco, genial conto de Mark Twain, publicado no século anterior. De tudo ele se aproveitava, desde “inspirações” como esta do Twain até a apropriação indevida de Peter Pan, um personagem de James Barrie acabado de sair de um forno inglês e ainda muito longe de cair em domínio público…
Costumo pensar e argumentar com meus colegas escritores que a vida de todo ser humano pode ser comparada às camadas de uma cebola. Nascemos bem no miolinho dela e, ali encerrados, só vemos a primeira pequena camada que nos envolve. Só sabemos da mãe e do seio que nos alimenta; nem desconfiamos das outras camadas. Aos poucos, vamos tomando contato com mais uma camada, primeiro aquela que contém um pai, depois uma avó, logo algum irmão… Notam quando uma amiga vem falar com a gente com seu bebê de um ou dois anos no colo? Notam como a criança nos estranha? Notam como ela recua e se encolhe quando a gente tenta acariciá-la? É claro! Nós vivemos em uma camada da cebola que ela desconhece! Mais tarde, lá pelos 4 ou 5 anos, o ser humano já conquistou outras camadas, já sabe que há uma professora, a sala de sua escolinha, colegas com quem interagir. Para esse pequeno ser, não há nem ideia de que haja outras camadas acima dela, que haja bairro, cidade, país, mundo. É por isso que Piaget nos ensina que somente a partir dos 12 anos o ser humano consegue entender que há países, que há oceanos, que há uma imensidão de camadas da cebola que ele agora pode compreender e abarcar com sua inteligência, mesmo sem precisar estar pisando nesses territórios tão distantes.
Assim, entendemos que, para comunicarmo-nos com alguém, temos de adaptar nosso discurso de acordo com o que essa pessoa domina das camadas da cebola onde está e por onde passou. Se encontramos uma criança de 3 anos, nosso discurso vira tatibitate e falamos com ela afinando a voz, perguntando-lhe “como é seu nominho?”, “quantos aninhos você tem?”, “cadê mamãe?”… Se nosso interlocutor é um adolescente, perguntamos a ele qual sua banda predileta, para qual time torce e demais detalhes que supomos ser camadas da cebola que ele já domina e onde se sente confortável. Nem ousamos, porém, citar detalhes de camadas que ele já ultrapassou, pois na certa ele dirá que “isso é coisa de criança!” e não falamos das que ele ainda não atingiu, pois na certa ele se desinteressará de nosso discurso. Por outro lado, se é com um adulto que nos encontramos, nosso discurso só se modifica por preconceitos sociais, uma vez que falaremos de modo diferente com um gari e com um embaixador. Vou chamar esses conteúdos das camadas de “pré-requisitos”. Assim, por experiências já vividas, sabemos que não podemos exigir que nosso interlocutor atente para nosso discurso se lhes pretendemos impor pré-requisitos que ainda estão além da bolha que o envolve, além da camada da cebola que ele já atingiu.
E em que camada da cebola está uma menina de 7 anos? Qual a forma de nos comunicarmos com ela?
Perguntem ao Lobato.
O símbolo das meninas de 7 anos é a nossa Menina do Narizinho Arrebitado. Lobato sabia que essa é a idade da imaginação solta, voadora, criadora, em que tudo cabe, nada é impossível, e onde tudo se transforma em mirabolâncias como se essa criança fosse fazedora de mundos. Nesse mundinho dos 7 anos, meninas conversam com suas bonecas (e elas respondem, por que não? Todas as bonecas falam com suas pequeninas donas, como Emília!), meninos discutem com sua própria imagem no espelho, narram uma partida de futebol de botão enquanto jogam consigo mesmos, e todos, enquanto esperam o soninho chegar, imaginam-se Super-Homens, Batmans, Mulheres-Maravilha, fadas, cavaleiros com espadas de sabre nas mãos! Todos nós já fomos Narizinho um dia!
Narizinho, a menina do nariz arrebitado
Essa personagem tão bem elaborada surgiu em 1921, nas 48 páginas publicadas sob o título A menina do Narizinho Arrebitado. E seu sucesso não teve precedentes nem terá repetição! Se compararmos a pequena população do Brasil e sua frágil alfabetização com este planeta superpovoado de hoje, a performance comercial do livrinho de Lobato foi tão ou mais significativa do que J.K. Rowling com Harry Potter. Todo mundo que sabia ler neste país deve ter lido as primeiras aventuras dessa menina maravilhosa.
Aproveitando essa estupenda aceitação, nosso autor atirou-se à criação de outras aventuras ao longo de mais 10 anos, até, em 1931, reuni-las e publicar Reinações de Narizinho. As historinhas acrescentadas à primeira são boas, têm graça, inventividade, mas não passam de “mais do mesmo”. Lobato aproveitou-se das características do que criou e inventou brincadeiras muito interessantes, mas todas menos fortes do que as das primeiras 48 páginas.
Na vida real, tanto quanto na Literatura, Monteiro Lobato era desses que dizem “não ter papas na língua”. Pensava o que queria, dizia o que pensava e escrevia o que dizia, sem envergonhar-se de mudar de opinião e repentinamente estar defendendo opiniões que ele mesmo criticou com entusiasmo antes. Primeiro o lavrador brasileiro é um vagabundo, logo depois sua vagabundagem seria devida às verminoses que lhe corroem as entranhas, para por fim sua situação precária justificar-se pela opressão do sistema que o explora, e cuja solução seria aliar-se ao comunismo de Luiz Carlos Prestes!
Como idealista e combatente, lutava por seus ideais de justiça e de perfeição. Dentre esses ideais já lá estão seu supremacismo branco, seu europeísmo, seu americanismo, seu classicismo e seu… hum… racismo. O homem não aceitava nem mesmo as modernidades nas artes plásticas e propugnava pinturas e esculturas que imitassem com perfeição a realidade, sem dar nenhum direito ao artista de repensar e reinterpretar o que vê. Daí vem então o seu ideal helênico de perfeição, onde o branco, o europeu, seriam seus modelos. Mas como, se Lobato era um homem mirrado, magérrimo, baixinho e feio como ele só? E branco? Como assim?! Não temos fotos dele em cores, mas sabemos, por descrições de contemporâneos, que sua tez era escura “da cor dos indianos”! Para nos desorientar ainda mais, sabe-se que sua avó paterna se chamava Anacleta Augusta do Amor Divino, como também se sabe que sobrenomes como “dos Santos”, “dos Anjos”, “da Cruz”, “de Jesus” ou “do Amor Divino” eram distribuídos como um sobrenome de família para os escravos! E Lobato, então, poderia seria neto de escravos e mulato!
Neste contexto, como foi a criação de Narizinho, essa menina tão maravilhosa, essa que é uma das personagens mais perfeitas da Literatura brasileira, ao lado da Capitu, nem um milímetro abaixo? Vamos, lá, porque a confusão agora é das grandes.
Lobato foi um escritor maior, desses que não precisa ficar descrevendo detalhadamente a aparência de cada personagem. Bastava-lhe informar leves indícios para caracterizar sua criação, como citar “óculos de ouro na ponta do nariz” para que o leitor fizesse uma imagem da idosa e tradicional Dona Benta. Aliás, essa senhora surge para o mundo em 1920 com “mais de 70 anos”, mas uma década depois remoça, pois ficamos sabendo que ela tem “mais de 60 anos”. Narizinho, ele descreve um pouquinho mais: na primeira edição, Lobato diz que ela “era uma netinha órfã de pai e mãe. Menina morena, de olhos pretos como duas jabuticabas”. Uma década depois, ao reunir as novas aventuras da menina em um só volume, a descrição diz que “Lúcia, a menina do narizinho arrebitado (…) tem sete anos, é morena como jambo” e…
Como?! Morena como jambo?
Quer dizer então que o “racista” José Bento Monteiro Lobato criou sua mais importante personagem como uma menina negra? De onde veio essa origem? Na edição original, ele nos informou que Narizinho “era uma netinha (de Dona Benta) órfã de pai e mãe”. Depois disso, ele nunca mais tocou no assunto, nunca mais alguém citou de quem a menina era filha, se de um filho ou de uma filha de Dona Benta. Sabe-se que Pedrinho é filho de uma certa Antonica, filha de Dona Benta, que mora em São Paulo, sem jamais sabermos quem é o pai do menino. Quanto a Narizinho… nada! Sabe-se que seus pais morreram e que ela vive com sua avó e com a cozinheira “Tia” Nastácia. Mas, se ela é da cor do jambo, talvez essa “Tia” fosse, na verdade, outra avó! Narizinho teria sido criada então pelas duas avós: Vó Benta e Vó Nastácia! Por que não, para uma menina morena da cor do jambo? Então, é provável que, no passado, uma segunda filha de Dona Benta tenha se apaixonado por um belo rapagão filho da ex-escrava Nastácia e… E o quê? Como foi esse romance no seio de uma fazenda aristocrática do Vale do Paraíba? Como os dois morreram? Assassinados pela fúria preconceituosa do avô, um poderoso fazendeiro casado com a jovem Benta? Ou…
Ah, eu ainda vou escrever essa história!
Pedro Bandeira
é um dos mais reconhecidos e premiados autores da Literatura infantojuvenil no Brasil. É autor exclusivo da Moderna.